O convívio grupal cria laços emocionais
que possibilitam uma melhorar na qualidade de vida dessas pessoas, pois
aprendem a avaliar seus padrões de comportamento e a perceber seu funcionamento
psíquico através da ajuda de seus pares, podendo dessa forma, experimentar
mudanças internas e externas em suas relações.
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INDICAÇÃO:
alcoólicos, toxicômanos e neuróticos anônimos, pais de excepcionais e grupos de
soropositivos de HIV.
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Grupos
homogêneos (com as mesmas questões), em busca de apoio, consolo e alivio.
- Coesão grupal: atração do grupo para os seus membros e seus problemas, possibilitando a ocorrência de fatores curativos.
- Instalação de esperança: pela percepção da evolução de cada membro do grupo, crédito na própria dinâmica, no potencial de cada um e na existência de soluções viáveis para suas questões.
- Compartilhamento de informações: são as questões introduzidas pelos terapeutas ou pelos membros do grupo que depois de discutidas são incorporadas. As experiências novas, fruto dos debates, podem gerar a reestruturação de novas atitudes em alguns membros do grupo.
- Universalidade: cada membro do grupo constata que não está só, nem é o único a enfrentar tal problema.
- Altruísmo: oportunidade de ajudar o companheiro, sair de si mesmo para compreender o problema do outro e encontrar soluções, partilhando suas dúvidas e celebrando suas conquistas.
- Desenvolvimento de técnicas socializantes: atividade que se torna possível devido ao convívio do grupo, que pressiona a cada um a deixar-se ajudar a contribuir para a melhora dos outros, a reagir as provocações, a se defender, a se divertir, a reformular padrões de reação, a entrosar-se e a respeitar a si próprio e aos outros.
- Comportamento imitativo: utilizar como modelos ás relações estabelecidas entre o terapeuta e o grupo, bem como dos membros do grupo entre si. É fundamental que as relações sejam de boa qualidade para que a imitação seja de efeito positivo.
- Ventilação e catarse: intercâmbio de sentimentos gerados por experiências compartilhadas, que por sua vez provocam a liberação de emoções que incomodam por seu acúmulo.
- Recapitulação corretiva do grupo familiar primário: repetir no grupo terapêutico o padrão relacional estabelecido com a família durante a infância. Em cima deste modelo o paciente pautará o seu relacionamento com outros membros do grupo, substituindo pessoas significativas da sua vida. Isto facilita a elaboração de conflitos reais ou imaginários que serão resolvidos através do “feedback” oferecido pelo grupo e pelas interpretações do terapeuta.
- Aprendizado interpessoal: fato curativo que se sustenta na importância das relações interpessoais. Cada individuo cria no grupo o universo interpessoal que é adaptativo no sentido evolutivo e cultural.
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