terça-feira, 23 de abril de 2013

Esclarecendo o Transtorno Bipolar

 


"A característica chave de identificação dos transtornos bipolares é a tendência de episódios maníacos se alternarem com episódios depressivos maiores em uma interminável montanha russa que vai dos picos de entusiamo ás profundezas do desespero. 

UMA VISÃO GERAL SOBRE DEPRESSÃO E MANIA: A depressão mais comumente diagnosticada e mais grave é chamada episódio depressivo maior e inclui sintomas cognitivos, tais como indecisão e sentimento de menos-valia, assim como pertubações físicas, como por exemplo, padrões de sono alterados, mudança significativa de apetite e peso e perda notável de energia. O individuo perde o interesse e sente-se incapaz de experienciar qualquer tipo de prazer. O segundo estado fundamental nos transtornos de humor é a alegria, entusiasmo ou euforia exagerados. Na mania, o sujeito encontra extremo prazer em cada atividade, alguns comparam sua experiência diária de mania como um "orgasmo" contínuo. Eles se tornam muito ativos (hiperativos), requerem muito pouco tempo de sono e podem desenvolver projetos grandiosos, pois acreditam ser capazes de realizar qualquer coisa que desejam. A fala geralmente é muito rápida e pode se tornar incoerente porque o individuo está tentando expressar muitas idéias de uma vez só. É frequente a irritabilidade e a ansiedade como parte de um episódio maníaco, geralmente próximo do final. É importante ressaltar que essas alterações de humor não acontecem no mesmo dia, ou em uma janela de tempo curta, isto é, episódio depressivo pode durar meses, assim como a mania.
Embora a medicação pareça um tratamento necessário para o transtorno bipolar, a maioria dos clínicos enfatiza a necessidade de intervenções psicológicas para gerenciar os problemas interpessoais e práticas decorrentes do transtorno, tais como: dificuldades matrimoniais e no emprego."'
PSICOPATOLOGIA - Uma abordagem integrada ( Davis H. Barlow e Mark Durand)

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Filmes recomendados pela psicologia





Precisamos falar sobre Kevin
A partida
Antes de partir
Bicho de sete cabeças
Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças
Cisne Negro
Clube da luta
Flor do deserto
Garota Interrompida
I am Sam
Melhor é impossível
Mr. Jones
O anjo malvado
O golpista
O Solista
P.S Eu te amo
Preciosa
Rain Man
Réquiem para um Sonho
Sybil
Tempo de despertar
Um estranho no ninho
Uma mente brilhante
Á procura da felicidade
A garota ideal

terça-feira, 16 de abril de 2013

Afinal, o que eles esperam de mim?

"O adolescente se olha no espelho e se acha diferente. Constata facilmente que perdeu aquela graça infantil que, em nossa cultura, parece garantir o amor incondicional dos adultos, sua proteção e solicitude imediatas. Essa segurança perdida deveria ser compensada por um novo olhar dos mesmos adultos, que reconhecesse a imagem púbere como sendo a figura de outro adulto, seu par iminente. Ora, esse olhar falha: o adolescente perde (ou, para crescer, renuncia) a segurança do amor que era garantido à criança, sem ganhar em troca outra forma de reconhecimento que lhe pareceria, nessa altura, devido. Ao contrário, a maturação, que, para ele, é evidente, invasiva e destrutiva do que fazia sua graça de criança, é recusada, suspensa, negada. Talvez haja maturação, lhe dizem, mas ainda não é maturidade. Por consequência, ele não é mais nada, nem criança amada, nem adulto reconhecido."

A ADOLESCÊNCIA - Contardo Calligaris

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Atendimento clínico infantil

 

"Há certos fundamentos básicos que qualquer pessoa que trabalhe com crianças precisa: gostar de crianças (...). Creio que se deve ter a habilidade de ser direto sem ser invasor, de ser leve e delicado sem sem demasiadamente passivo e não-diretivo. Penso que, deve estar familiarizado com as expectativas culturais depositadas na criança. Deve-se acreditar firmamente que cada criança é uma pessoa única e digna, com todos os direitos humanos. Creio essencial ser aberto e honesto com a criança. E é preciso ter senso de humor, para permitir a manifestação da criança brincalhona e expressiva que existe em todos nós. 
Gostaria de fazer um apelo a todos os terapeutas que tem relutância em trabalhar com crianças. As crianças precisam de aliados, e espero que mais e mais terapeutas que estejam interessados em humanismo e igualdade comecem a ver que quando recusam crianças como clientes, estão perpetuando uma discriminação que dá continuidade à opressão sobre os jovens. As crianças merecem mais".

Descobrindo crianças: a abordagem gestáltica com crianças e adolescentes. (Violet Oaklander)

terça-feira, 2 de abril de 2013

Por que fazer terapia??

 

"A primeira pergunta que faço para alguém quando vem procurar terapia é: “O que fez você buscar ajuda?
Às vezes a pessoa responde: “Não sei bem direito como funciona uma terapia, só sei que não consigo mais continuar enfrentando meus problemas sozinho“.
Sem dúvida nenhuma, a terapia individual ou de grupo oferece múltiplos benefícios que cada pessoa pode relatar com o tempo a partir de sua própria experiência.
Como profissional da psicologia, percebo no primeiro momento o alívio da pessoa em poder compartilhar sua história de conquistas e de dor.
A pessoa encontrará um clima de confiança onde possa expor momentos difíceis que passou com uma pessoa estranha ao seu convívio e que, no entanto, irá participar humanamente de novas conclusões sobre a vida.
Desses momentos iniciais seguem outros onde perceberá lentamente outras facetas de sua vida. Perceberá que sua visão da infância terá outro peso na medida que olhar como adulta para si mesma. Os traumas são redimensionados numa sensação mista de dor e surpresa, pois a partir de novas percepções consegue um novo colorido para acontecimentos obscuros do passado.
Olhar para si mesmo de forma contínua sob o olhar do terapeuta e/ou de um grupo de pessoas igualmente bem intencionadas proporciona uma segurança natural de suas próprias capacidades. A autoestima decorrente do autoaceitação de suas próprias fragilidades e vulnerabilidades permite uma nova forma de se relacionar com os outros.
Todo esse processo tem o custo de uma vontade persistente de chegar à raiz dos problemas. A coragem de encarar a si mesmo e os fantasmas do passado produz uma pessoa nova, cheia de disposição, alegria e perspicácia frente os desafios futuros.
Esses são algumas dos muitos benefícios que uma terapia pode proporcionar. Agora cabe a você decidir como será sua jornada terapêutica!"

By Frederico Mattos (Blog do Instituto Evoluir)

SAÚDE MENTAL

Organização Mundial de Saúde afirma que não existe definição "oficial" de saúde mental. Diferenças culturais, julgamentos subjetivos, e teorias relacionadas concorrentes afetam o modo como a "saúde mental" é definida. Saúde mental é um termo usado para descrever o nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional. A saúde Mental pode incluir a capacidade de um indivíduo de apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica. Admite-se, entretanto, que o conceito de Saúde Mental é mais amplo que a ausência de transtornos mentais"

O QUE É SAÚDE MENTAL?

1. Saúde Mental é o equilíbrio emocional entre o patrimônio interno e as exigências ou vivências externas. É a capacidade de administrar a própria vida e as suas emoções dentro de um amplo espectro de variações sem contudo perder o valor do real e do precioso. É ser capaz de ser sujeito de suas próprias ações sem perder a noção de tempo e espaço. É buscar viver a vida na sua plenitude máxima, respeitando o legal e o outro. (Dr. Lorusso);

2. Saúde Mental é estar de bem consigo e com os outros. Aceitar as exigências da vida. Saber lidar com as boas emoções e também com as desagradáveis: alegria/tristeza; coragem/medo; amor/ódio; serenidade/raiva; ciúmes; culpa; frustrações. Reconhecer seus limites e buscar ajuda quando necessário.

"SYBIL" é um filme simplesmente espetacular!


Sybil conta a história verídica da paciente psiquiátrica Sybil Isabel Dorsett, que sofria de Transtorno Dissociativo de Identidade (também conhecido como MPD – Multiple Personality Disorder ou Transtorno de Múltiplas Personalidades, e que passou a ser oficialmente chamado de DID - Dissociative Identity Disorder a partir de 1994). Ao longo do tratamento, foram identificadas 16 personalidades de Sybil (incluindo a personalidade atuante, e várias personalidades femininas e masculinas, de diversas idades), como forma de mecanismo de defesa para os abusos que sofreu nas mãos da sua mãe. Uma psicanalista diagnostica a condição de Sybil e tenta ajudá-la, apesar de saber que está lidando com um caso único.