segunda-feira, 8 de abril de 2013

Atendimento clínico infantil

 

"Há certos fundamentos básicos que qualquer pessoa que trabalhe com crianças precisa: gostar de crianças (...). Creio que se deve ter a habilidade de ser direto sem ser invasor, de ser leve e delicado sem sem demasiadamente passivo e não-diretivo. Penso que, deve estar familiarizado com as expectativas culturais depositadas na criança. Deve-se acreditar firmamente que cada criança é uma pessoa única e digna, com todos os direitos humanos. Creio essencial ser aberto e honesto com a criança. E é preciso ter senso de humor, para permitir a manifestação da criança brincalhona e expressiva que existe em todos nós. 
Gostaria de fazer um apelo a todos os terapeutas que tem relutância em trabalhar com crianças. As crianças precisam de aliados, e espero que mais e mais terapeutas que estejam interessados em humanismo e igualdade comecem a ver que quando recusam crianças como clientes, estão perpetuando uma discriminação que dá continuidade à opressão sobre os jovens. As crianças merecem mais".

Descobrindo crianças: a abordagem gestáltica com crianças e adolescentes. (Violet Oaklander)

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